Jacinto-de-água (Eichhornia crassipes)

Conhecendo um pouco mais sobre uma planta intrigante e de beleza inegável, mas que devido à sua rápida proliferação, é fundamental o seu controle para prevenir os impactos negativos em ambientes aquáticos.

Jacinto-de-água (Eichhornia crassipes)

O Jacinto-de-água, cientificamente conhecido como Eichhornia crassipes, é uma planta aquática exótica que pertence à família das Pontederiaceae. Originária de regiões tropicais e subtropicais da América do Sul, esta planta ganhou destaque não apenas pela sua beleza, mas também pela sua capacidade de se espalhar rapidamente em corpos d'água, formando densas camadas flutuantes.

Possui folhas verdes brilhantes e ovais que flutuam na superfície da água, criando um tapete exuberante. As suas raízes pendem livremente na água, fornecendo suporte à planta e absorvendo nutrientes essenciais do ambiente aquático. Além da sua beleza estética, as suas flores exibem tons vibrantes de azul ou roxo sendo em forma de espiga.

O Jacinto-de-água é notavelmente adaptável e pode prosperar numa ampla gama de condições de água, desde lagos tranquilos até rios de corrente rápida. No entanto, prefere águas calmas e paradas, com abundância de luz solar direta. É uma planta resistente que pode tolerar uma variedade de temperaturas, mas prefere climas tropicais e subtropicais.

Apesar de ser planta ornamental muito apreciada, sendo cultivada em tanques e fontes de jardim e utilizada como elemento de paisagismo em lagos e albufeiras, o jacinto-de-água está incluída na lista das 100 espécies exóticas invasoras mais perigosas do mundo. A sua rápida propagação pode causar problemas em ecossistemas aquáticos, prejudicando a biodiversidade e interferindo nas atividades humanas, como navegação e pesca, sendo muito importante aplicar medidas de controle para limitar a sua disseminação descontrolada.

Fontes: Wikipedia; https://www.cienciaviva.pt/planeta-agua/
Fotos: Pessoais de passeio de barco no rio Tejo, partindo da Aldeia de Escaroupim em Salvaterra de Magos