A história da Vida na Terra é uma história de extinções, estas extinções
naturais ocorrem, no entanto, ao longo de períodos relativamente
longos, permitindo a evolução de novas formas de vida. Muitos animais
evoluíram e depois extinguiram-se e o seu lugar na natureza é então
ocupado por outro grupo de animais. Isto não é o que acontece na
actualidade, com a ajuda do Homem!
Penso que é importante ir sempre “passando” a mensagem da importância de
preservarmos a Natureza, a vida selvagem, o ambiente, “O nosso
magnifico Planeta”.
Hoje vamos conhecer um pouco melhor: aracanga, arara-macau, ararapiranga
É uma das aves mais emblemáticas das florestas neotropicais, mas sua população vem declinando e em algumas áreas já foi extinta ou está em grande perigo.
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittaciformes
Distribuição e Habitat :
A Ara macao encontra-se numa vasta área americana, indo do sul e leste
do México até o Panamá, continuando por todo o norte da América do Sul
até o norte do Mato Grosso, incluindo regiões adjacentes do Maranhão,
Pará e Bolívia. No Peru e Equador encontra-se em toda parte a leste da
Cordilheira dos Andes. Já foi vista também no nordeste da Argentina.
Identificação:
Pesam cerca de 1,2 quilogramas, com 85-91 cm de comprimento. A sua
plumagem geral é vermelha com verde, asas em azul e amarelo e face
glabra e branca. Os olhos vão do branco ao amarelo. Têm pernas curtas e
uma longa cauda pontuda, asas largas, um bico largo, curvo e forte com
parte superior branca e inferior negra e pés zigodáctilos, que os tornam
hábeis escaladores e manipuladores de objetos. Quando voam e se
alimentam, emitem um característico grito forte e rouco, e são capazes
de articular sons imitando palavras humanas ou vozes de outros animais.
Hábitos e Alimentação:
Prefere viver em altitudes não superiores a mil metros, nas florestas
tropicais, húmidas ou secas, frequentando os estratos arbóreos
superiores, embora desça ao solo em ocasiões. Pode viver nas beiras das
matas, nos descampados, desde que sobrevivam algumas árvores grandes e
altas, e habitar até áreas suburbanas se não for molestada. Prefere a
proximidade dos rios, mas pode obter água também de depósitos naturais
em bromélias e forquilhas de troncos.
Foto: Wikipedia_Travis Isaacs
Gosta de tomar banho de chuva e entre seus hábitos está roer muita madeira. Não tem grande fôlego, sendo capaz só de voos curtos, mas é um excelente escalador e acrobata das árvores. Manipula os seus alimentos com uma pata com grande habilidade e parece gostar de se divertir com objetos vários que encontra.
É uma espécie muito gregária e pode conviver com outras araras e papagaios. Voa em pares ou grupos de três, unidos frouxamente a um grande grupo.
Foto: www.wallpaper.com
Alimenta-se em grupos grandes, preferencialmente de sementes de frutos ainda verdes, mas também come frutos maduros, folhas, larvas, flores, brotos, néctar e ocasionalmente terra, para obter suplementos minerais e eliminar toxinas da dieta. Tem um importante papel de dispersora de sementes no equilíbrio de seus ambientes, e como prefere as sementes, muitas vezes descarta as polpas dos frutos, que caem ao solo ou ficam expostas, sendo consumidas por outras aves, insetos e mamíferos que de outra forma não teriam acesso a elas.
Gosta de tomar banho de chuva e entre seus hábitos está roer muita madeira. Não tem grande fôlego, sendo capaz só de voos curtos, mas é um excelente escalador e acrobata das árvores. Manipula os seus alimentos com uma pata com grande habilidade e parece gostar de se divertir com objetos vários que encontra.
É uma espécie muito gregária e pode conviver com outras araras e papagaios. Voa em pares ou grupos de três, unidos frouxamente a um grande grupo.
Alimenta-se em grupos grandes, preferencialmente de sementes de frutos ainda verdes, mas também come frutos maduros, folhas, larvas, flores, brotos, néctar e ocasionalmente terra, para obter suplementos minerais e eliminar toxinas da dieta. Tem um importante papel de dispersora de sementes no equilíbrio de seus ambientes, e como prefere as sementes, muitas vezes descarta as polpas dos frutos, que caem ao solo ou ficam expostas, sendo consumidas por outras aves, insetos e mamíferos que de outra forma não teriam acesso a elas.
Reprodução:
Os casais são monogâmicos e inseparáveis. Nidificam geralmente em ocos
de troncos, muitas vezes de árvores mortas, mas também em fendas em
paredões de rocha. Colocam de um a três ovos, que a fêmea choca por 22 a
34 dias (há discordância entre os autores), sendo alimentada pelo
macho. Os filhotes nascem em dias diferentes, implumes, cegos e
indefesos. Ambos os pais cuidam da ninhada e a defendem com vigor, mas
pode ser atacada por répteis e mamíferos. As crias comem uma papa
regurgitada pelos pais e com dois a três meses deixam o ninho, mas
permanecem junto dos pais por algum tempo, aprendendo como viver na
floresta. Sua plumagem adulta só é conseguida aos dois anos. Atingem a
maturidade sexual aos três anos.
Esta arara é uma figura destacada em muitas culturas indígenas
americanas desde tempos imemoriais. São muito apreciadas como animal de
estimação. Como outras de sua família, é muito sociável e dócil, mas a
sua criação é bastante trabalhosa, pois são aves grandes que exigem
amplas instalações e precisam de muito estímulo do tratador.
Fontes e Fotos : Wikipédia; wall.alphacoders.com; www.wallsave.com; www.american-bird.com; www.aktifmag.com; allgamewallpapers.com; www.costaricajourneys.com; www.wildernessinquiry.org; www.wallpaper.com; outros net
Devemos proteger, preservar e compreender a imensa importância que cada
organismo têm, na complexa teia da Vida do nosso planeta.
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“A natureza é o único livro que oferece um conteúdo valioso em todas as suas folhas.”
Johann Goethe
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