A história da Vida na Terra é uma história de extinções, estas extinções naturais ocorrem, no entanto, ao longo de períodos relativamente longos, permitindo a evolução de novas formas de vida. Muitos animais evoluíram e depois extinguiram-se e o seu lugar na natureza é então ocupado por outro grupo de animais. Isto não é o que acontece na actualidade, com a ajuda do Homem!
Penso que é importante ir sempre
“passando” a mensagem da importância de preservarmos a Natureza, a vida
selvagem, o ambiente, “O nosso magnifico Planeta”.
Hoje vamos conhecer um pouco melhor o: Camelo
Foto: Wikipedia_autor: Mistvan
O nome camelo vem do grego kamelos a partir do hebraico gamal, "camelo".
Ordem: ARTIODACTYLA
Família: Camelidae
Género: Camelus
O género Camelus contém duas espécies:
- o dromedário (Camelus dromedarius) ou camelo árabe, que tem apenas uma bossa
Foto: Net
- e o camelo-bactriano (Camelus bactrianus), que possui duas bossas.
Foto: www.infoanimales.com
Distribuição e Habitat :
Os camelos estão adaptados à vida em
desertos e locais semidesérticos. Foram domesticados pelo Homem, há
cerca de 4500 anos, na actual região do Norte do Irão, de onde foram
depois levados para leste (Índia e China) e, mais recentemente, para a
Austrália. Têm sido, para as tribos nómadas da Ásia, importantes animais
de carga e de transporte e fornecedores de carne, lã e leite riquíssimo
em proteínas. Actualmente, apenas se encontram populações selvagens
(algumas centenas de indivíduos), no sul do deserto de Gobi (Mongólia e
China), embora possam ser animais domesticados que regressaram à
liberdade.
Foto: National Geographic - Autor: George F. Mobley
Identificação:
Os camelos têm os olhos protegidos por
longas pestanas e as narinas podem fechar-se voluntariamente, para
evitar a entrada da areia. O peso do corpo apoia-se não nos dois cascos
mas sim nas almofadas planas que impedem que se enterrem na areia.
Apresentam outras grandes adaptações à secura do deserto: podem passar grandes períodos sem beber, pois conseguem perder até 40% do seu peso em água sem prejuízo para o organismo e reduzem ao mínimo as perdas de água durante esse período, produzindo fezes secas, expelindo urina concentrada e transpirando pouco (a temperatura corporal diminui até 34ºC durante a noite e aumenta lentamente durante o dia, só começando a transpirar quando atingem uma temperatura de 40 a 42ºC; além disso, quase não possuem glândulas sudoríparas).
São capazes de beber até 150 litros de água em poucos minutos, para compensar a desidratação. As gorduras armazenadas nas suas bossas ajudam-nos a sobreviver durante longos períodos sem alimento. Não é verdade que os camelos armazenam água nas bossas. Se estiverem a passar fome, as bossas ficam reduzidas ou podem chegar a desaparecer. Ao voltarem a comer e a beber, a corcova aumenta e fica firme outra vez.
Foto: aparece vários sites Net
Apresentam outras grandes adaptações à secura do deserto: podem passar grandes períodos sem beber, pois conseguem perder até 40% do seu peso em água sem prejuízo para o organismo e reduzem ao mínimo as perdas de água durante esse período, produzindo fezes secas, expelindo urina concentrada e transpirando pouco (a temperatura corporal diminui até 34ºC durante a noite e aumenta lentamente durante o dia, só começando a transpirar quando atingem uma temperatura de 40 a 42ºC; além disso, quase não possuem glândulas sudoríparas).
São capazes de beber até 150 litros de água em poucos minutos, para compensar a desidratação. As gorduras armazenadas nas suas bossas ajudam-nos a sobreviver durante longos períodos sem alimento. Não é verdade que os camelos armazenam água nas bossas. Se estiverem a passar fome, as bossas ficam reduzidas ou podem chegar a desaparecer. Ao voltarem a comer e a beber, a corcova aumenta e fica firme outra vez.
Foto: www.goinganyway.net
Embora resista muito bem às
intempéries, às terríveis precipitações de neve do inverno e as
provações de longas viagens, o camelo sofre com o calor estival. No
inverno não lhe tiram os arreios nem mesmo quando, terminada uma viagem e
desembaraçado de sua carga, pasta livremente na campina; no verão ao
contrário, é necessário libertá-lo tão logo termina o trabalho a fim de
evitar os ferimentos.
Foto: Net
Hábitos e Alimentação:
Em estado selvagem, mantêm-se em
haréns constituídos por um macho adulto e várias fêmeas com crias,
embora também possam formar-se grupos compostos unicamente por machos
solteiros ou fêmeas com crias. Alimentam-se principalmente de plantas
rasteiras e folhas de árvores e arbustos, sendo que podem adaptar-se bem
a vários climas e a diversos tipos de vegetação.
Reprodução:
Atingem a maturidade sexual aos três a
quatro anos de idade, no caso das fêmeas, e aos cinco a seis anos, no
caso dos machos. A gestação dura 12 a 14 meses e nasce uma cria de cada
vez, que é amamentada durante um a um ano e meio. Os nascimentos dão-se
principalmente em Março ou Abril, coincidindo com a maior abundância de
alimento. O filhote nasce com pelagem macia, porém ainda não tem
corcova. Por isso, o filhote não pode ficar muito tempo sem se alimentar
senão ele morre pela desnutrição. O filhote se levanta cerca de duas
horas após o nascimento para poder se alimentar do leite materno.
Foto: FAAXAAL
É uma espécie em perigo (segundo a
União Internacional para a Conservação da Natureza). As populações
selvagens estão restritas ao deserto de Gobi, em áreas protegidas.
Nota: Caso alguém seja autor de alguma fotografia e não tenha sido colocada a sua autoria por meu desconhecimento, agradeço que me contactem imediatamente afim de ser devidamente colocado o seu nome, ou ser retirado se assim o desejar. De maneira nenhuma é minha intenção quebrar direitos de autores.
Foto: kids.nationalgeographic.com
Fontes e Fotos: Wikipedia; Portlasaofrancisco; treknature; http://www.canaryzoo.com/; http://www.saudeanimal.com.br/; Enciclopédia a Vida Animal; outros Net
Sem comentários:
Enviar um comentário
“A natureza é o único livro que oferece um conteúdo valioso em todas as suas folhas.”
Johann Goethe
Obrigado pela sua visita!