A história da Vida na Terra é uma história de extinções, estas extinções
naturais ocorrem, no entanto, ao longo de períodos relativamente
longos, permitindo a evolução de novas formas de vida. Muitos animais
evoluíram e depois extinguiram-se e o seu lugar na natureza é então
ocupado por outro grupo de animais. Isto não é o que acontece na
actualidade, com a ajuda do Homem!
Penso que é importante ir sempre “passando” a mensagem da importância de
preservarmos a Natureza, a vida selvagem, o ambiente, “O nosso
magnifico Planeta”.
Hoje vamos conhecer um pouco melhor: O mergulhão-de-crista ou mergulhão-de-poupa (Podiceps cristatus)
Ordem: Podicipediformes
Família: Podicipedidae
Distribuição e Habitat :
Vivem em áreas húmidas, em lagos ou extensões de água relativamente
grandes com caniçais e outras plantas aquáticas. No inverno também
frequentam zonas costeiras. Pode ser encontrado na maior parte da Europa
e da Ásia Central, e no inverno também em algumas partes do sul da Ásia
(por exemplo, norte da Índia). Existem também colónias espalhadas pela
África do norte na Tunísia e no Egito, na África Central e África do
Sul, bem como no sul da Austrália e na Nova Zelândia. A grande maioria
desta espécie é migratória.
Identificação:
O mergulhão-de-crista é o maior dos mergulhões. Elegante, ele é
inconfundível com a sua plumagem do alto da cabeça em forma crista negra
e dupla. Medem 46-51 cm de comprimento com 59-73 cm envergadura e pesam
0,9-1,5 kg. É um excelente nadador e mergulhador, perseguem os peixes
debaixo de água conseguindo nadar entre dois e quatro metros, sem vir
respirar. Na primavera ainda se tornam mais bonitos e coloridos, pois a
sua cabeça fica ornamentada de ambos os lados com tufos cõr de
laranja-arruivados e pretos.
Hábitos e Alimentação:
A base da dieta do mergulhão-de-crista são pequenos peixes, moluscos,
rãs, insectos aquáticos e algas. Comem os peixes maiores na superfície
da água . A presa é geralmente ingerida pela cabeça. Os peixes pequenos
são comidos ainda sob a água. Estudos detalhados mostraram que existem
diferenças significativas na composição da dieta entre as populações
individuais.
Reprodução:
Na Europa Central, os mergulhões chegam geralmente em março / abril ao
seu local de reprodução . Vivem em colônias que geralmente consistem de
dez a vinte casais em estreita proximidade uns com os outros. A
distância entre os ninhos dos mergulhões da colônia ronda pelo menos os
dois metros. O namoro dos mergulhões é impressionante e é composto por
uma série de elementos de comportamento ritualizados.
Foto: wikipedia_Charlesjsharp
O casal constroe um ninho flutuante, geralmente preso a ramos à superfície, com plantas aquáticas e caules de caniços. Produz entre abril e setembro na Europa, em todos os meses do ano na África (com um pico durante a longa estação chuvosa) e de novembro a março na Austrália. A fêmea faz a postura de 3 a 5 ovos esbranquiçados, mas que mudam depois para uma cor esverdeada e acastanhada.
Foto: wikipedia_Bengt Nyman
A incubação dura cerca de 28 dias e é feita alternadamente por ambos os progenitores. A eclosão dos filhotes não é síncronizada, mas geralmente com um intervalo de um dia. As crias abandonam o ninho quase logo após a eclosão dos ovos. Nas primeiras 2-10 semanas, as crias andam geralmente escondidas na parte de trás da plumagem dos progenitores.
Foto: wikipedia_Roland zh
Os jovens são bem distintos pois as suas cabeças são listradas preto e branco. Eles perdem estas marcas quando se tornam adultos. São auto-suficientes ao fim de 2 ou 3 meses.
Foto: wikipedia_Yerpo
A tendência geral da população de Mergulhões-de-crista é incerta, com algumas populações a diminuir, enquanto outras estão a aumentar. O seu número sofreu uma queda acentuada no século XIX , como resultado da caça para o comércio das plumas. Actualmente a modificação dos lagos para fins recreativos, o desenvolvimento hidrelétrico e a introdução de concorrentes (por exemplo, truta) e predadores (por exemplo, doninhas, gatos), constituem um risco para os mergulhões.
O casal constroe um ninho flutuante, geralmente preso a ramos à superfície, com plantas aquáticas e caules de caniços. Produz entre abril e setembro na Europa, em todos os meses do ano na África (com um pico durante a longa estação chuvosa) e de novembro a março na Austrália. A fêmea faz a postura de 3 a 5 ovos esbranquiçados, mas que mudam depois para uma cor esverdeada e acastanhada.
A incubação dura cerca de 28 dias e é feita alternadamente por ambos os progenitores. A eclosão dos filhotes não é síncronizada, mas geralmente com um intervalo de um dia. As crias abandonam o ninho quase logo após a eclosão dos ovos. Nas primeiras 2-10 semanas, as crias andam geralmente escondidas na parte de trás da plumagem dos progenitores.
Os jovens são bem distintos pois as suas cabeças são listradas preto e branco. Eles perdem estas marcas quando se tornam adultos. São auto-suficientes ao fim de 2 ou 3 meses.
A tendência geral da população de Mergulhões-de-crista é incerta, com algumas populações a diminuir, enquanto outras estão a aumentar. O seu número sofreu uma queda acentuada no século XIX , como resultado da caça para o comércio das plumas. Actualmente a modificação dos lagos para fins recreativos, o desenvolvimento hidrelétrico e a introdução de concorrentes (por exemplo, truta) e predadores (por exemplo, doninhas, gatos), constituem um risco para os mergulhões.
Fontes e Fotos : Wikipédia; http://www.bicharada.net/;
http://www.saudeanimal.com.br/mergulhao_de_crista.htm;
http://www.azibo.org/; wall.alphacoders.com; www.wallsave.com;
www.aktifmag.com; http://www.avesdeportugal.info/;
http://www.birdlife.org; outros net
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Johann Goethe
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