A história da Vida na Terra é uma história de extinções, estas extinções naturais ocorrem, no entanto, ao longo de períodos relativamente longos, permitindo a evolução de novas formas de vida. Muitos animais evoluíram e depois extinguiram-se e o seu lugar na natureza é então ocupado por outro grupo de animais. Isto não é o que acontece na actualidade, com a ajuda do Homem!
Penso que é importante ir sempre
“passando” a mensagem da importância de preservarmos a Natureza, a vida
selvagem, o ambiente, “O nosso magnifico Planeta”.
Hoje: Urso Pardo
Nome Científico: Ursus arctos
Ordem: Carnivora
Família: Ursidae
Distribuição e Habitat :
Encontram-se na Europa (cordilheira
Cantábrica, Pirenéus, Escandinávia, Alpes e Cárpatos), na América do
Norte e na Rússia. Vivem em florestas de coníferas, em regiões
montanhosas e na tundra.
Têm o corpo pesado e robusto, cauda
curta e patas fortes com cinco garras não retrácteis, que podem atingir
os 10 cm nas patas anteriores e são utilizadas para escavar o solo em
busca de alimento ou de abrigo, para pescar, para trepar e para defesa. A
cabeça é larga com orelhas curtas e arredondadas e o focinho é
comprido.
As dimensões e peso destes animais dependem da localização geográfica, da altura do ano, da disponibilidade alimentar, do sexo e da idade, mas os animais maiores tendem a ser encontrados a norte da área de distribuição da espécie. No Outono, atingem o peso máximo devido às reservas de gordura acumuladas (os machos podem chegar a pesar 780 kg). As fêmeas são bastante mais pequenas e leves que os machos. A pelagem é normalmente castanho-escura, embora existam variações entre os tons castanho-claro e negro. É mais densa no Outono e mais leve no início do Verão. Os juvenis apresentam, normalmente, uma banda amarelada em torno do pescoço.
As dimensões e peso destes animais dependem da localização geográfica, da altura do ano, da disponibilidade alimentar, do sexo e da idade, mas os animais maiores tendem a ser encontrados a norte da área de distribuição da espécie. No Outono, atingem o peso máximo devido às reservas de gordura acumuladas (os machos podem chegar a pesar 780 kg). As fêmeas são bastante mais pequenas e leves que os machos. A pelagem é normalmente castanho-escura, embora existam variações entre os tons castanho-claro e negro. É mais densa no Outono e mais leve no início do Verão. Os juvenis apresentam, normalmente, uma banda amarelada em torno do pescoço.
Hábitos:
São animais solitários, embora se
possam reunir de forma relativamente pacífica em locais onde o alimento
seja abundante, como acontece durante a época da desova do salmão, no
Santuário de caça do rio MacNeil, no Alasca.
Os territórios dos machos sobrepõem-se
aos de várias fêmeas (que são mais pequenos) e de outros machos. As
marcações de território são conseguidas por meio de raspagens na casca
das árvores, nas quais esfregam as costas, deixando pêlos e odores.
Recolhem-se durante o Inverno numa cavidade subterrânea forrada com
vegetação seca ficando num estado letárgico. Este está relacionado com a
escassez de alimento nesta altura do ano, uma vez que é necessária
bastante energia para manter a temperatura do corpo elevada. Assim, a
temperatura do corpo, a velocidade dos batimentos cardíacos e a taxa
metabólica são reduzidas de forma a poupar energia, sendo a
sobrevivência garantida apenas a partir das reservas de gordura
acumuladas no Verão e no Outono; e embora percam muito peso à medida que
vão utilizando estas reservas, a sua massa proteica permanece
geralmente constante ou vai diminuindo apenas gradualmente, o que é um
factor essencial para a sua boa condição vital.
Alimentação:
São principalmente vegetarianos, mas a
sua dieta é omnívora e muito diversificada. Exibem uma grande perícia
na manipulação de objectos quando procuram alimento. Alimentam-se de
herbáceas, frutos, raízes, sementes, insectos, mel, peixe (truta,
salmão), ovos e juvenis de aves, roedores, veados, renas, alces e gado
doméstico.
Reprodução:
Na época de reprodução, entre Maio e
Julho, há lutas entre os machos e formam-se casais por curtos períodos
de tempo. A gestação dura sete a oito meses e de Janeiro a Março, nascem
dentro da toca uma a três crias (normalmente duas crias gémeas), com os
olhos fechados, sem pêlo e com 10% do peso que seria de prever pelo
tamanho da fêmea, ou seja 400 a 500 g.
O curto período de gestação está relacionado com o risco para a sobrevivência da mãe e das crias que está associado ao grande dispêndio de energia com a gestação e o início do aleitamento, num período em que a fêmea subsiste apenas à custa das reservas de gordura que acumulou e também com a vantagem de os nascimentos ocorrerem um pouco antes do início da Primavera, na qual o alimento é mais abundante. Os juvenis são desmamados com cerca de um ano e meio e permanecem com a mãe até aos três a quatro anos de idade, aprendendo com ela as técnicas necessárias à sua sobrevivência futura como adultos solitários, pelo que as ninhadas têm três anos ou mais de intervalo. Os ursos-pardos atingem a maturidade sexual entre os quatro anos e meio e os sete anos. No entanto, os machos só atingem o tamanho necessário para se tornarem reprodutores aos oito a 10 anos de idade. A sua longevidade no habitat natural é de 20 a 25 anos.
O curto período de gestação está relacionado com o risco para a sobrevivência da mãe e das crias que está associado ao grande dispêndio de energia com a gestação e o início do aleitamento, num período em que a fêmea subsiste apenas à custa das reservas de gordura que acumulou e também com a vantagem de os nascimentos ocorrerem um pouco antes do início da Primavera, na qual o alimento é mais abundante. Os juvenis são desmamados com cerca de um ano e meio e permanecem com a mãe até aos três a quatro anos de idade, aprendendo com ela as técnicas necessárias à sua sobrevivência futura como adultos solitários, pelo que as ninhadas têm três anos ou mais de intervalo. Os ursos-pardos atingem a maturidade sexual entre os quatro anos e meio e os sete anos. No entanto, os machos só atingem o tamanho necessário para se tornarem reprodutores aos oito a 10 anos de idade. A sua longevidade no habitat natural é de 20 a 25 anos.
Principais ameaças:
A espécie não está globalmente
ameaçada (segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza),
mas a sua área de distribuição actual é muito restrita e apenas uma
fracção da original. Apesar das suas excelentes características
adaptativas, tais como a versatilidade da dieta, a curiosidade e a
rápida aprendizagem, a normalmente baixa densidade populacional,
associada à grande dimensão do território de que necessitam e a lenta
maturação sexual (principalmente no caso dos machos) são factores que
dificultam a recuperação das populações. A perda de habitat é um factor
muito importante de ameaça à espécie, pois os ursos-pardos requerem
muito espaço de forma a manter a variabilidade genética e evitar a
consanguinidade. A maioria das reservas não é suficientemente grande e
estes animais são difíceis de reintroduzir, por falta da necessária
experiência de sobrevivência das fêmeas e das crias.
Fontes e Fotos: Wikipedia; National Geographic; Portlasaofrancisco; treknature; Enciclopédia a Vida Animal; outros
“A Terra provê o suficiente para as necessidades de todos os homens, mas não para a voracidade de todos.” (Mahatma Gandi) .
Sem comentários:
Enviar um comentário
“A natureza é o único livro que oferece um conteúdo valioso em todas as suas folhas.”
Johann Goethe
Obrigado pela sua visita!