A história da Vida na Terra é uma história de extinções, estas extinções
naturais ocorrem, no entanto, ao longo de períodos relativamente
longos, permitindo a evolução de novas formas de vida. Muitos animais
evoluíram e depois extinguiram-se e o seu lugar na natureza é então
ocupado por outro grupo de animais. Isto não é o que acontece na
actualidade, com a ajuda do Homem!
Penso que é importante ir sempre “passando” a mensagem da importância de
preservarmos a Natureza, a vida selvagem, o ambiente, “O nosso
magnifico Planeta”.
A extinção é o desaparecimento irreversível de espécies e acontece quando o último animal de uma determinada espécie morre.
Hoje: KOALA
Nome Científico: Phascolarctos cinerus
Ordem: Diprotodontia
Família: Phascolarctidae
Distribuição e Habitat :
Os Koalas encontram-se no Leste e no Sudeste da Austrália, em florestas
de eucaliptos, que são a sua fonte de alimentação.
A sua distribuição tem muito a ver com o tipo de eucalipto que existe em
cada área, já que a base da sua alimentação compreende apenas cerca de
20 entre as mais de 350 espécies de eucaliptos que podem ser encontradas
na Austrália.
Identificação:
O nome “koala” deriva do dialecto aborígene e significa “não bebe”. O
nome científico deriva das palavras gregas “phaskolon” (“bolsa”) e
“arktos” (“urso”) e da palavra latina “cinereus” (cor de cinza). A
pelagem é macia, de cor cinzenta, mesclada na região dorsal e branca na
região ventral do corpo. A cabeça é arredondada e as orelhas são grandes
e peludas. O nariz é grande, geralmente de cor negra e não apresenta
pêlos.
Hábitos e Alimentação:
São animais arbóreos de hábitos nocturnos. São solitários ou vivem em
pequenos grupos. Apesar do seu peso (os machos pesam cerca de 10 kg e as
fêmeas cerca de 8 kg), são excelentes trepadores. Embora sejam muito
lentos e evitarem gastar demasiadas energias, os koalas sobem às copas
destas árvores, onde encontram as folhas mais tenras. Dada a pobreza da
sua alimentação, os koalas necessitam de dormir muitas horas. Um animal
adulto dorme entre 16 e 18 horas por dias, sendo as restantes dedicadas
quase exclusivamente à alimentação e à sua procura.
Reprodução:
O período de acasalamento ocorre de Setembro a Janeiro. Nesta altura, os
machos marcam os ramos com os odores provenientes das glândulas que
possuem no peito. Estes odores e as vocalizações que emitem atraem as
fêmeas no cio. Os machos lutam entre si e cada um procura manter um
grupo de fêmeas reprodutoras, durante a época de acasalamento. O período
de gestação é de cerca 35 dias, após os quais o recém-nascido migra
para a bolsa marsupial, onde permanece mamando durante cerca de sete
meses. Desloca-se em seguida para o dorso da progenitora, ao qual se
agarra até ao primeiro ano de idade.
Estatuto de conservação e principais ameaças:
No final do século XIX, existiam populações numerosas, mas a
desflorestação, os fogos, as doenças e a caça excessiva por desporto e
para o comércio de peles dispersaram os indivíduos e quase levaram a
espécie à extinção, no início do século XX. Durante a última metade do
século XX, graças aos esforços realizados para a sua conservação, as
populações têm vindo a recuperar.
Fontes e Fotos: Wikipedia; Portlasaofrancisco; http://www.worldzootoday.com/; Enciclopédia a Vida Animal; http://www.zoo.pt/; http://www.wallpapercave.com/; http://www.wallpapersafari.com/; http://www.Wallup. net/; http://blogs.scientificamerican.com/, http://www.flickr.com/; http://www.pbs.org/wnet/nature/, outros
“A Terra provê o suficiente para as necessidades de todos os homens, mas não para a voracidade de todos.” (Mahatma Gandi) .
Sem comentários:
Enviar um comentário
“A natureza é o único livro que oferece um conteúdo valioso em todas as suas folhas.”
Johann Goethe
Obrigado pela sua visita!