04/03/2018

Açucenas - Elegantes e belas flores




As Acuçenas , também conhecidas como lírios-brancos ou lírios-de-São-José, são flores de rara beleza e grande simbolismo. Estas flores são frequentemente associadas à pureza, à paz e à espiritualidade. Por isso, são muito usadas em celebrações religiosas, rituais simbólicos e arranjos florais para ocasiões solenes. Na tradição cristã, a açucena representa a castidade e é frequentemente ligada à figura da Virgem Maria ou de São José.


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Na mitologia grega a Açucena (Amarílis ou flor-da-imperatriz) representa altivez, elegância e graça, e está relacionada ao deus olímpico Apolo, famoso por seu orgulho. Açucena é o nome genérico de várias plantas das famílias das Amarilidáceas e das Liliáceas.


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De perfume suave e agradável, as açucenas florescem geralmente na primavera ou no verão, enchendo jardins, vasos e canteiros com a sua elegância serena. Adaptam-se bem a climas temperados e preferem solos bem drenados e ricos em matéria orgânica.

Nomes populares: Amarílis, açucena, flor de açucena, flor-da-imperatriz
Nome Científico: Hippeastrum hybridum
Pertence à Família: Amarilidáceas


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A origem das açucenas remonta às regiões tropicais e subtropicais da América do Sul, com destaque para o Brasil, onde diversas espécies nativas foram identificadas. Ao longo do tempo, essas plantas foram cruzadas e cultivadas em diferentes partes do mundo, dando origem a híbridos que hoje embelezam jardins, varandas e interiores em diversos países.


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Planta herbácea, bolbosa, com uma floração vistosa, podendo florir mais do que uma vez por ano. Para isso a planta deve passar por um período de repouso, sem rega nem adubação e num lugar fresco e escuro. A sua folhagem é também bastante ornamental, podendo chegar até 40 cm de altura, em algumas espécies desaparece no Inverno.


Foto: www.freewalpaper.net

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Esta planta foi sujeita a inúmeras hibridações, principalmente pelos holandeses, responsáveis pelo seu melhoramento genético. Possui flores cónicas, grandes, muito belas e de coloração branca, rosa, laranja, salmão ou vermelha. Existem flores multicolores, raiadas ou manchadas. Existem também variedades anãs, de flores pequenas e de flores dobradas.


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Plantação: Adquirir os bolbos e plantá-los no final do Inverno. Caso se pretenda guardar os bolbos temporariamente antes da plantação, estes devem ser armazenados num local fresco a uma temperatura de cerca de 9 Cº. Plantar em vasos ou floreiras ou em canteiros, enterrando cerca de 2/3 do seu tamanho, deixando a parte superior ou a ponta de fora do substrato. Regar logo de seguida.


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Luz: Necessita de boa luminosidade. Evitar o sol directo.


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Floração: 2-3 meses após a plantação. Floresce desde a Primavera até ao princípio do verão. Os bolbos forçados florescem no Inverno.

Temperatura: é uma planta muito sensível ao frío, não suportando temperaturas abaixo de 5-6 Cº. Necessita de calor para a floração. Prefere temperaturas perto dos 20Cº.


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Solos: Leves, frescos, arenosos, bem drenados e ricos em matéria orgânica.

Multiplicação: Semente ou por divisão a partir de bolbos os quais devem ser separados da planta-mãe após o desaparecimento da folhagem. Pode-se também cortar o bolbo em gomos pequenos, plantá-los de seguida, no Outono, em areia.




Rega: Regar com moderação na altura da plantação até ao aparecimento da haste e das folhas. Aumentar a rega na altura da floração. 2 a 3 regas semanais devem ser suficientes. Parar de regar quando as folhas murcharem (período de repouso).

Adubação: Adubar com um fertilizante líquido para plantas de flor, de preferência rico em Ferro e Magnésio, a cada 10-15 días, na altura da floração e do aparecimento das folhas. Adubar até que as folhas murchem por completo para que o bolbo possa acumular reservas para o período de repouso.


Foto: 1ms.net

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Período de Repouso: Neste período deve-se cortar as flores murchas e a haste floral. Continuar a regar e a adubar até as folhas murcharem para que acumule reservas. Manter a planta num lugar com muita luz. Cortar as folhas quando estas secarem por completo. Manter o bolbo seco, num local fresco e escuro, sem ser necessário retirá-lo da terra. Deve-se substituir a camada superficial do substrato por outro mais fresco.


Foto: 1ms.net

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Trasplante: Transplantar para outro vaso ou floreira a cada 3-4 anos.

Pragas e doenças: Tripés, ácaros, cochonilhas, afídeos, caracóis, lesmas.


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A versatilidade das açucenas permite que sejam utilizadas de diversas formas no paisagismo:

Canteiros e Bordaduras: São ideais para compor canteiros mistos, adicionando altura, cor e textura. Podem ser plantadas em bordaduras ao longo de caminhos ou muros.

Vasos e Recipientes: Variedades mais compactas são perfeitas para o cultivo em vasos e jardineiras, permitindo que você desfrute da sua beleza em varandas, pátios e terraços.

Jardins de Corte: Se você aprecia flores frescas em arranjos, as açucenas são excelentes para jardins de corte, pois suas flores duram bem na água.

Composição com Outras Plantas: Combinam harmoniosamente com outras plantas perenes e anuais, como peônias, delphiniums, hostas e folhagens. A escolha de plantas com diferentes alturas e texturas pode criar um visual dinâmico e interessante.



Foto: Pessoal

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Fontes e Fotos: “Mundodeflores”, “Wikipedia”, PlantasdeInterior”, “JardimdeFlores”, "Jardicentro". Artigos de André M. P. Vasconcelos, Márcia de Nazaré Ribeiro, Patrícia Duarte Paiva (Engenheiros Agrónomos); http://cowperhill.com/; www.bulbsdirect.com; davesgarden.com; www.freewalpaper.net; lilyflowerstore.com; www.hdwallpapersb.com; www.gardenliliums.com.au; outros net

* Fotos: Net
As fotografias sem indicação dos autores é porque não os consegui identificar. Se forem suas, por favor queiram contactar-me que colocarei imediatamente o seu nome, ou retiro-as se for esse o seu desejo. Não é de maneira nenhuma minha intenção quebrar direitos de autor.


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