04/03/2018

Preservar a vida Animal – Abutre-do-Egipto


A história da Vida na Terra é uma história de extinções, estas extinções naturais ocorrem, no entanto, ao longo de períodos relativamente longos, permitindo a evolução de novas formas de vida. Muitos animais evoluíram e depois extinguiram-se e o seu lugar na natureza é então ocupado por outro grupo de animais. Isto não é o que acontece na actualidade, com a ajuda do Homem!


Penso que é importante ir sempre “passando” a mensagem da importância de preservarmos a Natureza, a vida selvagem, o ambiente, “O nosso magnifico Planeta”.

A extinção é o desaparecimento irreversível de espécies e acontece quando o último animal de uma determinada espécie morre.

Hoje: Abutre do Egipto



Outros nomes vernáculos: Almocreve do Cuco, Britango, Criado do Cuco. abanto, abutre-branco-do-egito e galinha-de-faraó.

Nome Científico: Neophron percnopterus
Ordem: Ciconiiformes
Família: Accipitridae



Distribuição e Habitat :
Esta espécie pode ser encontrada no Sul da Europa, na Ásia e em África. Vivem em vales escarpados pouco habitados, principalmente nas zonas remotas do interior.



O abutre do Egipto também voa nos céus de Portugal. Encontrando-se sobretudo no Douro Internacional e nos seus afluentes (região de Trás-os-Montes e Alto Douro) e no Tejo Internacional (Beira Baixa), com casais isolados noutros locais; durante a passagem migratória outonal surge com regularidade ao longo da faixa costeira, especialmente junto ao cabo de São Vicente. Só estão presentes nos locais de cria durante a Primavera e o Verão, partindo em Setembro em direcção a África. Tal como as outras aves de grande porte, evita atravessar grandes extensões de mar, seguindo preferencialmente ao longo da costa.


Identificação:
Os adultos caracterizam-se pela plumagem preta e branca, pela face e bico amarelados e pela cauda em cunha; os juvenis são castanhos-escuros


Hábitos e Alimentação:
A sua alimentação, como ave tipicamente necrófaga baseia-se em cadáveres de vários animais, mas não só. É bem capaz de predar pequenos animais desde insectos a répteis. Tem mais dificuldade em encontrar alimento nos nossos dias do que antigamente, quando os cadáveres de animais eram mais fáceis de encontrar. Por outro lado, este abutre não se sente muito atraído pelos alimentadores, locais com acesso onde são depositadas carcaças de animais com o objectivo de disponibilizar alimento para estas aves necrófagas ameaçadas.



Reprodução:
Espécie solitária e monogâmica, sendo a relação de duração sazonal. Ambos os progenitores cuidam das crias. A fêmea do abutre do Egipto faz um ninho numa fenda das rochas escarpadas e inacessíveis, onde depois põe, por norma, 2 ovos. O tempo de incubação dos mesmos é de 42 dias.


Estatuto de conservação e principais ameaças:
Entre os factores de ameaça identificados para esta espécie no nosso país contam-se a redução da disponibilidade alimentar devido ao cumprimento das exigências higieno-sanitárias, nomeadamente a obrigação de enterrar os cadáveres dos animais de criação, a modernização agrícola, o declínio das populações de coelhos, a perturbação humana em zonas de nidificação e durante os períodos mais sensíveis, a degradação dos habitats de nidificação e/ou alimentação devido à construção de infra-estruturas
(barragens, parques eólicos, estradas), instalação de regadios e a perseguição humana através do abate a tiro.


Como forma de garantir a permanência destes animais nos nossos céus são deixados em locais considerados apropriados, carcaças de animais mortos, para garantir um mínimo de alimentação permanente e de boas condições a estes animais e outros animais necrófagos. Apesar de todos os esforços feitos, esta espécie ainda está em perigo.

Fontes: Wikipédia; http://www.bicharada.net/; quercus; http://dn.sapo.pt/; outros net


Há que compreender a importância de cada organismo na complexa e maravilhosa teia da Vida na Terra e Nunca nos devemos esquecer que A extinção é para sempre!

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Johann Goethe

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