PINGUINS
A história da Vida na Terra é uma história de extinções, estas extinções naturais ocorrem, no entanto, ao longo de períodos relativamente longos, permitindo a evolução de novas formas de vida. Muitos animais evoluíram e depois extinguiram-se e o seu lugar na natureza é então ocupado por outro grupo de animais. Isto não é o que acontece na actualidade, com a ajuda do Homem!
Penso que é importante ir sempre
“passando” a mensagem da importância de preservarmos a Natureza, a vida
selvagem, o ambiente, “O nosso magnifico Planeta”.
A extinção é o desaparecimento irreversível de espécies e acontece quando o último animal de uma determinada espécie morre.
A extinção é o desaparecimento irreversível de espécies e acontece quando o último animal de uma determinada espécie morre.
Hoje: Pinguim
O pinguim é uma ave marinha da família Spheniscidae, não voadora mas excelente nadadora. O pinguim-imperador é a espécie de ave que se reproduz no ambiente mais frio. As temperaturas do ar podem chegar aos 40 °C negativos, a velocidade do vento pode atingir os 144 km/h e a temperatura da água é próxima do ponto de congelamento, com cerca de 1,8 °C negativos.
Classe: Aves
Ordem: Sphenisciformes
Família: Spheniscidae
Distribuição e Habitat :
São característicos do Hemisfério Sul,
em especial na Antárctida e ilhas dos mares austrais, chegado à Terra
do Fogo, Ilhas Malvinas e África do Sul, entre outros. Apesar da maior
diversidade de pinguins se encontrar na Antártida e regiões polares, há
também espécies que vivem nos trópicos como por exemplo nas Ilhas
Galápagos.
Identificação:
A morfologia dos pinguins reflete
várias adaptações à vida no meio aquático: o corpo é fusiforme o que
minimiza o atrito enquanto nadam, as asas tornaram-se em barbatanas
planas e duras e as penas são impermeabilizadas através da secreção de
óleos.
Algumas espécies de pinguins:
O pinguim-imperador (Aptenodytes forsteri) podem
medir até 1,22 metros de altura e pesar até 37 kg, dependendo da altura
do ciclo reprodutivo em que se encontre.O pinguim-imperador
caracteriza-se pela plumagem multicolorida: cinza-azulado nas costas,
branco no abdômen, preto na cabeça e barbatanas. Esta espécie apresenta
também uma faixa alaranjada em torno dos ouvidos.
O pinguim-rei (Aptenodytes patagonicus) mede aproximadamente 90 cm de altura, e pesa de 11 a 15 quilogramas. Habita a Antártica, na zona dos ventos do Oeste.
O pinguim-macaroni, apresenta
uma crista amarela, face preta e íris vermelha. O peso varia com o sexo
e conforme a época do ano podendo ir de 3,3 kg e 6,4 kg. A crista,
característica mais distintiva da espécie, cresce a partir da testa e
prolonga-se horizontalmente até à nuca. A espécies está actualmente
classificada como vulnerável pela IUCN (União Internacional para a
Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais ).
O pinguim-das-galápagos (Spheniscus mendiculus) é
uma ave da ordem Sphenisciformes (pinguins), endémico do Arquipélago
das Galápagos. têm cerca de 50 cm de altura e têm plumagem negra. A
espécie encontra-se classificada como “Em Perigo”.
O pinguim-saltador-da-rocha ou pinguim-de-penacho-amarelo (Eudyptes chrysocome) mede
até cerca de 55 centímetros e caracteriza-se por plumagem branca e
preta e sobrancelhas de cor amarela que terminam em longas penas da
mesma cor. A espécie está actualmente classificada como “vulnerável”.
O pinguim-gentoo é a
ave mais rápida do planeta debaixo de água. É facilmente reconhecido
pela mancha branca que lhe percorre a cabeça e pelo bico de um laranja
vivo. Mede de 75 a 90 cm de altura e o peso varia entre os 8.5 kg e os
5.5 kg.
O Pinguim-das-snares (Eudyptes robustus) é
um pinguim da Nova Zelândia que se reproduz nas Ilhas Snares, a
sudoeste da Ilha Sul. É um pinguim pequeno, que mede entre 50 a 70 cm e
pesa de 2,5 a 4 kg. É preto no dorso e branco no ventre. Tem penachos
amarelos a fazer de sobrancelhas que se prolongam para lá da cabeça. A
espécie está actualmente classificada como vulnerável pela IUCN (União
Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais ).
Alimentação:
A sua alimentação baseia-se em
pequenos peixes, krill e lulas, que pescam em profundidades de até 250
metros. O pinguim-imperador pode ficar submerso por cerca de vinte
minutos sem respirar. Quer o macho quer a fêmea do pinguim-imperador
procuram alimento até uma distância de 500 km das colónias, cobrindo no
total entre 82 e 1454 km por indivíduo e por viagem.
Hábitos e Comportamento:
São muito sociáveis relativamente ao
seu comportamento de nidificação e procura de alimento: as aves que
caçam juntas podem coordenar os seus mergulhos e retornos à superfície.
Possui hábitos tanto diurnos quanto nocturnos. Um macho adulto viaja a
maior parte do ano, entre a área de nidificação e as áreas de
alimentação no mar. O fisiologista Gerry Kooyman (EUA) descobriu através
da monitorização de alguns pinguins-imperador, que a espécie alcança
profundidades de 265 m, com períodos mergulho que iam até aos 18
minutos. É possível que o pinguim-imperador possa mergulhar ainda mais
fundo.
Como defesa contra o frio, uma colónia
de pinguins-imperador forma um agregado compacto, que pode consistir
entre dez a várias centenas de aves, com cada indivíduo inclinando-se em
direcção ao seu vizinho.
Reprodução:
Há espécies de pinguins cujos pares
reprodutores acasalam para toda a vida enquanto que outros fazem-no
apenas durante uma época de reprodução. Normalmente, os progenitores
cooperam nos cuidados com os ovos e com os juvenis.
A forma do ninho varia, segundo a
espécie de pinguim: alguns cavam uma pequena fossa, outros constroem o
ninho com pedras e outros utilizam uma dobra de pele que possuem
ventralmente para cobrir o ovo. Normalmente, o macho fica com o ovo e
mantém-no quente, e a fêmea dirige-se para o mar com vista a encontrar
alimento. Quando no seu regresso, o filhote terá alimento e então os
papéis invertem-se: a fêmea fica em terra e o macho vai à procura de
alimentos.
No caso do pinguim-imperador as fêmeas
põem um único ovo em maio/junho, no final do outono, que abandonam
imediatamente para passar o inverno no mar. O ovo é incubado pelo macho
durante cerca de 65 dias, que correspondem ao inverno antártico. Para
superar temperaturas de -40 °C e ventos de 200 km/h, os machos
amontoam-se e passam a maior parte do tempo dormindo para poupar
energia. Eles nunca abandonam o ovo, que congelaria, e sobrevivem à base
da camada de gordura acumulada durante o verão. A fêmea substitui o
macho apenas quando regressa no princípio da primavera. Se a cria choca
antes do regresso da mãe, o macho do pinguim-imperador alimenta o filho
com secreções de uma glândula especial existente no seu esofago.
As crias é tipicamente coberta por uma
plumagem de cor cinzenta prateada, possuindo uma cabeça preta e máscara
branca, pesam cerca de 315 g após o nascimento e alcançam cerca de 50%
do peso de um adulto na altura em que deixam de depender dos
progenitores. Cerca de 45 a 50 dias após o nascimento, as crias formam
creches, juntando-se à procura de calor e protecção. Durante este tempo,
ambos os progenitores alimentam-se no mar e regressam periodicamente
para alimentar as crias. A creche poderá compreender até vários milhares
de aves densamente aglomeradas e tal é essencial para a sobrevivência
às baixas temperaturas da região antárctica .
Principais ameaças:
Os seus principais predadores naturais
são a orca, foca-leopardo e tubarões. Assiste-se a um grande declinio
das populações que se deve entre outros factores à falta de alimento
disponível, resultante dos efeitos das alterações climáticas e da pesca
industrial nas populações de crustáceos e de peixes. Outras razões
apontadas são as doenças, destruição de habitat e distúrbios nas
colónias de reprodução, provocados por humanos. Foram observados na
região da Terra Adélia, na Antártica, declínios populacionais de 50%.
Fontes: Wikipedia; Portlasaofrancisco; treknature; Enciclopédia a Vida Animal; outros.
“A Terra provê o suficiente para as necessidades de todos os homens, mas não para a voracidade de todos.” (Mahatma Gandi) .
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“A natureza é o único livro que oferece um conteúdo valioso em todas as suas folhas.”
Johann Goethe
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