A história da Vida na Terra é uma história de extinções, estas extinções naturais ocorrem, no entanto, ao longo de períodos relativamente longos, permitindo a evolução de novas formas de vida. Muitos animais evoluíram e depois extinguiram-se e o seu lugar na natureza é então ocupado por outro grupo de animais. Isto não é o que acontece na actualidade, com a ajuda do Homem!
Penso que é importante ir sempre “passando” a mensagem da importância de preservarmos a Natureza, a vida selvagem, o ambiente, “O nosso magnifico Planeta”.
A extinção é o desaparecimento irreversível de espécies e acontece quando o último animal de uma determinada espécie morre.
Hoje: Dragão de Komodo
Nome Científico: Varanus komodoensis
Ordem: Squamata
Família: Varanidae
Distribuição e Habitat :
O Dragão de Komodo é habitante das ilhas de Komodo, Rinca e Flores, do arquipélago Lesser Sunda, na Indonésia. Este réptil já vivia na face da terra muito tempo antes da existência do homem. Alguns pesquisadores acreditam que o ancestral do dragão evoluiu na Austrália e migrou para as ilhas da Indonésia por volta de 900 mil anos atrás.
Identificação:
Robusto e com aparência de dinossauro, é considerado o maior lagarto do mundo, podendo atingir três metros de comprimento, e pesar até 125 quilos. Apesar de seu tamanho, deslocam-se com rapidez. Carnívoros e vorazes caçam com muita habilidade. Podem matar utilizando a sua cauda, garras e mandíbulas poderosas. São eximios nadadores.
O dragão-de-komodo tal como em muitos outros répteis, tem a língua bifurcada, que é usada para detectar estímulos de sabor e cheiro, no ambiente que os cerca. O olfato é o seu sentido principal para caçar. Tanto que, se o vento for favorável, ele pode farejar um veado vivo a 4 km de distância. A cor de sua pele é cinzenta e marrom, possuindo cinco garras em cada pata.
Como os dragões-de-komodo não tem diafragma, não conseguem sugar água quando bebem, nem lambê-la com a língua. Em vez disso, eles bebem enchendo a boca com água, levantando a cabeça e deixando que a água desça pela garganta.
Veneno e bactérias
No interior de sua mandíbula habitam bactérias letais, das quais foram isoladas mais de 28 estirpes Gram-negativas e 29 Gram-positivas. Estas bactérias provocam septicémia nas suas vítimas; se uma mordidela inicial não matar a presa e ela escapa, irá normalmente sucumbir no espaço de uma semana devido à infecção resultante. Normalmente não são animais agressivos para com os homens, mas já se verificaram casos de ataques a habitantes da região. Não há nenhum antídoto específico para as mordeduras de dragões, mas se a área afectada for limpa e o paciente for tratado com antibióticos, consegue sobreviver. Como estes lagartos parecem ser imunes aos seus próprios micróbios, muita pesquisa tem sido feita à procura da molécula antibacteriana na esperança que seja útil para a medicina humana.
Hábitos:
Sendo um animal ectotérmico, está mais activo durante o dia, apesar de exibir alguma actividade nocturna.
Os dragões-de-komodo são maioritariamente solitários, juntando-se com outros apenas para acasalar e comer. São capazes de correr rapidamente em curtos disparos, até 20 km por hora, mergulhar até 4,5 m e trepar a árvores enquanto novos usando as suas garras. Para apanhar presas que estão fora do alcance, os dragões-de-komodo pode erguer-se nas suas patas traseiras e usar a sua cauda como apoio. Quando o dragão-de-komodo atinge o estado adulto, as suas garras são usadas primariamente como armas, pois o seu grande tamanho faz com que trepar a árvores não seja prático.
Alimentação:
A dieta do dragão-de-komodo é abrangente e inclui invertebrados, outros répteis (incluindo dragões mais pequenos), aves, ovos de aves, pequenos mamíferos, macacos, javalis, cabras, veados, cavalos e búfalos. Komodos juvenis comem insectos, ovos, osgas, e pequenos mamíferos.
Os animais maiores geralmente comem primeiro, enquanto os mais pequenos seguem uma hierarquia. O macho maior afirma a sua dominância e os machos mais pequenos mostram a sua submissão usando linguagem corporal e silvos. Dragões de tamanho igual podem recorrer a uma "luta livre". Os vencidos normalmente retiram-se, apesar de alguns já terem sido observados a ser mortos e comidos pelos vencedores.
Reprodução:
A época de reprodução começa entre Maio e Agosto, e os ovos são postos em Setembro.
Cerca de vinte ovos são depositados em ninhos de Megapodiidae abandonados e ficam a incubar durante sete a oito meses, e a eclosão ocorre em Abril, quando há abundância de insectos.
Dragões-de-komodo juvenis são vulneráveis e, por isso, abrigam-se em árvores, protegidos de predadores e de adultos canibais. Demoram cerca de três a cinco anos até chegarem à idade de reprodução, e podem viver até aos cinquenta anos.
São capazes de se reproduzir por partenogénese, no qual ovos viáveis são postos sem serem fertilizados por machos. Uma dragão-de-komodo no Zoológico de Londres chamada Sungai fez uma postura de ovos no fim de 2005 depois de estar separada de qualquer companhia masculina durante mais de dois anos. Os cientistas assumiram inicialmente que ela tinha sido capaz de armazenar esperma desde o seu contactos anteriores com um macho, uma adaptação conhecida como superfecundação.
O dragão-de-komodo é uma espécie vulnerável e está listada na Lista vermelha da IUCN. Há aproximadamente 4-5 mil dragões-de-komodo na natureza. As suas populações estão restritas às ilhas de Gili Motang, Gili Dasami, Rinca, Komodo e Flores. Calcula-se que só haja actualmente cerca de 350 fêmeas reprodutoras. Para responder a esta questão, foi fundado o Parque Nacional de Komodo em 1980 para proteger as populações dos dragões-de-komodo nas ilhas de Komodo, Rinca e Padar.
O estado de espécie ameaçada destes animais deve-se à actividade vulcânica, terramotos, perda de habitat, incêndios (a população de Padar foi quase destruída por causa de um incêndio florestal), diminuição do número de presas, turismo e caça furtiva.
Fontes: Wikipédia; Portlasaofrancisco; outros net
Há que compreender a importância de cada organismo na complexa e maravilhosa teia da Vida na Terra e Nunca nos devemos esquecer que "A extinção é para sempre".
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Johann Goethe
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