04/03/2018

Preservar a vida Animal - Zebra-de-grevy


A história da Vida na Terra é uma história de extinções, estas extinções naturais ocorrem, no entanto, ao longo de períodos relativamente longos, permitindo a evolução de novas formas de vida. Muitos animais evoluíram e depois extinguiram-se e o seu lugar na natureza é então ocupado por outro grupo de animais. Isto não é o que acontece na actualidade, com a ajuda do Homem!


Penso que é importante ir sempre “passando” a mensagem da importância de preservarmos a Natureza, a vida selvagem, o ambiente, “O nosso magnifico Planeta”.

A extinção é o desaparecimento irreversível de espécies e acontece quando o último animal de uma determinada espécie morre.

Hoje
Zebra-de-grevy



Nome Científico: Equus grevyi
Ordem: PERISSODACTYLA
Família: Equidae

Distribuição e Habitat :
Vivem em savanas e zonas semi-áridas, no Quénia, na Etiópia e na Somália.



Identificação:
Das três espécies de zebras existentes, a zebra-de-grevy é a que tem maiores dimensões. A pelagem apresenta riscas negras, relativamente estreitas, sobre um fundo branco. As riscas não cobrem a região ventral do corpo e curvam sobre as coxas mas não alargam. As riscas das zebras apresentam dimensão e padrão variáveis de espécie para espécie e entre os próprios indivíduos. São, aliás, uma forma de reconhecimento, especialmente entre mãe e cria. Todos os animais têm um padrão diferente, que as distingue como, entre os humanos, acontece com a impressão digital.

                               Zebra-comum                                                                Zebra-de-grevy


Hábitos:
Têm uma organização social muito bem definida e diferente da das outras zebras: podem observar-se grupos de machos, de fêmeas, mistos e ainda animais solitários de ambos os sexos. Mas, dentro de cada território estabelecido, apenas o macho dominante pode acasalar, embora permita a entrada nos seus domínios de outros machos, que persegue de uma forma ritual ao longo de curtas distâncias, normalmente em trajectória circular. As associações entre adultos são efémeras, ao contrário do que acontece com as outras zebras. A única relação estável é a da fêmea com a sua cria, que permanece com a mãe até aos dois anos de idade. Nos anos de precipitação abundante, permanecem no mesmo território. Nos anos mais secos, juntam-se em grandes grupos e realizam migrações até aos aquíferos permanentes. As zebras são excelentes corredoras e muito resistentes, conseguindo correr longas distâncias sem se cansarem nem abrandarem o passo.


Alimentação:
Alimentam-se de herbáceas.


Reprodução:
A época de acasalamento depende da localização geográfica. O período de gestação é de 358 a 438 dias, após os quais nasce uma cria, que é amamentada até aos seis a oito meses de idade. As crias já nascem com as características listas pretas, embora sobre um fundo acastanhado e conseguem pôr-se logo de pé, estando aptas a correr quase à mesma velocidade da mãe muito pouco tempo após o nascimento. Atingem a maturidade sexual com três anos de idade, mas os machos não conseguem geralmente acasalar antes dos seis anos de idade.


Estatuto de conservação e principais ameaças:
É uma espécie em perigo (segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza). Actualmente, a espécie encontra-se protegida e pensa-se que existem 10 000 a 15 000 indivíduos, mas a destruição do seu habitat devido ao aumento de explorações agro-pecuárias e aos projectos de irrigação no Quénia, que limitam o fluxo de água, constituem factores de ameaça importantes.


Fontes: Wikipedia; Portlasaofrancisco; treknature; http://bicharada.net/; http://www.naturlink.pt/; Enciclopédia a Vida Animal; outros

Há que compreender a importância de cada organismo na complexa e maravilhosa teia da Vida na Terra e Nunca nos devemos esquecer que A extinção é para sempre !

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Johann Goethe

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